O que fazer em São Paulo
Ao almoço, porque não saborear ingredientes biológicos brasileiros no Banana Verde? É um lugar de frescura e inventividade, com uma atmosfera leve.
Regressamos ao epicentro da capital Paulista para ver a Japan House, de onde Niemeyer nos olha, imortalizado num mural de Kobra. Este lugar é a epítome da herança cultural japonesa em São Paulo. Aqui encontramos a maior comunidade de emigrantes nipónicos do mundo, algo óbvio quando se passeia pela Liberdade, com os seus candeeiros de rua japoneses. Terminamos o dia com um jantar no Ohka, um dos restaurantes japoneses mais elogiados. O atum toro ou as fusões com foie gras são alguns dos pratos mais pedidos. O ambiente cosmopolita e algo luxuoso são o mote perfeito para o dia seguinte.
Noutro parque, o Ibirapuera, conhecido além fronteiras, existem pavilhões dedicados a exposições que muitas das vezes estão entre as melhores que encontramos na cidade: o Pavilhão da Bienal, a Oca, o Museu de Arte Moderna e o Museu Afro Brasil contrastam com as multidões a exercitar sobre os seus skates, patins ou pés.
Graças ao seu tamanho, a cidade tem ambientes muito diferentes. No Farol Santander, um ícone cultural com exposições temporárias do que de melhor se faz no Brasil, é também essencial. Do topo podemos observar a extensão alucinante da malha urbana, e deliciar-nos com os edifícios de incrível valor histórico e visual que ficam ali tão perto. Uma refeição no Mica, lugar de fusão asiática e brasileira, em que o menu muda constantemente e qualquer coleção de pratos de partilha faz as delícias de quem lá se senta, seguida de uma cerveja ao lado, no Pitico, selam uma visita aos essenciais de São Paulo.
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