5 locais que não pode perder na Transilvânia
Prejmer é uma das mais bem preservadas aldeias com igrejas fortificadas protegidas pela UNESCO e, além disso, é conceptualmente fascinante. De uma forma simplista, é uma igreja em estilo gótico protegida por uma muralha circular com quatro metros de espessura, colada à qual estão construídas quase 300 divisões onde os habitantes viviam e guardavam víveres para sobreviverem em situações de cerco prolongado. Um sistema de aprovisionamento tido como um dos mais engenhosos e bem sucedidos da Transilvânia.
Na verdade, a igreja fortificada de Prejmer sempre teve uma missão muito exigente: sendo esta a aldeia saxã mais oriental da Transilvânia, estava frequentemente na linha da frente dos ataques inimigos. Por causa disso, teria de suportar mais cercos do que a maioria das outras fortalezas da região. E resistiu. Absolutamente imperdível.

Da praça Sfatului – ponto nevrálgico do centro histórico de Brasov – à imponente Igreja Negra; da Strada Sforii – de que dizem ser a rua mais estreita da Roménia – à belíssima Igreja de São Nicolau; passando pelo sobranceiro monte Tâmpa ou o tranquilo lago Lacul Noua, a verdade é que não falta o que fazer em Brasov. É um destino absolutamente recomendável, para ver de preferência com algum tempo.

Sighisoara é, muito provavelmente, a mais bonita cidade da Transilvânia. Não há outra forma de o dizer. A sua cidadela, saída de um conto de fadas medieval, é absolutamente encantadora. Porque é pequena, bonita e bem cuidada; e, acima de tudo, tem alma.
Sim, o centro histórico de Sighisoara não é um museu ao ar livre, despido e inodoro. É, ao invés, um local habitado por gente e onde todas as manhãs chegam miúdos para a escola, inclusive vindos da parte baixa da cidade.
Como curiosidade adicional, Sighisoara é também a cidade natal de Vlad Dracul, que deu origem à personagem literária do “Conde Drácula" criada por Bram Stoker.

Pelas suas dimensões – terceira maior cidade da Transilvânia –, Sibiu poderia ter perdido o charme típico das cidadezinhas medievais da Transilvânia. Não é, felizmente, o caso. Talvez por ser um dos centros universitários mais importantes da Roménia, a velha Sibiu não é uma cidade de fachada. Tem alma. É uma cidade voltada para as artes, a pulsar de criatividade e culturalmente vibrante. E isso torna-a fascinante.
Se eu já tinha ficado encantado com a beleza da pequena Sighisoara, Sibiu é porventura ainda mais especial. Absolutamente imperdível!

São mais de 160 quartos distribuídos por três mil metros quadrados edificados. É imponente, gigantesco e muito diverso. Uma das grandes riquezas de Peles é, aliás, a diversidade de estilos decorativos usados no interior do palácio, com muitas das divisões a serem inspiradas em distintas culturas do planeta. Como uma sala de inspiração turca, para fumar cachimbo de água. Um ponto de paragem obrigatório em qualquer roteiro de viagem na Roménia.