Cultura à Solta nas Ruas de São Paulo!

A cultura é um bem essencial na vida de São Paulo, cidade tão dinâmica quanto populosa (20 milhões de habitantes na área metropolitana). O estonteante patrimônio cultural inclui vários teatros, espaços de concertos, centros culturais e museus e a cidade mostra sua energia com eventos de massa, como a Virada Cultural, um longo programa de espetáculos gratuitos.

Entre na Virada

A programação abre no início do verão nos municípios vizinhos, chegando a São Paulo no mês de junho. Há espetáculos e eventos espalhados por todos os lugares, nas ruas e parques, e os auditórios e espaços de cultura abrem as portas ao público de toda a cidade. Ao longo de um fim de semana, os paulistas podem assistir gratuitamente a concertos, teatro e dança, levar a família ao circo ou dançar em uma rua animada pelo samba ou uma roda de choro.

Com uma programação non-stop, 24 horas por dia, a Virada é um ótimo cartão de visita — tanto o público local como os turistas e visitantes absorvem, ao longo deste grande evento, o melhor da oferta cultural da cidade.

Quanto às experiências culturais, São Paulo é uma cidade estimulante e surpreendente. Alguns bairros têm uma atividade fervilhante. Durante um simples passeio pelas ruas do centro é possível deparar-se com uma obra de arte anônima pintada em uma parede, ouvir os sons de um talentoso músico ou descobrir um teatro alternativo dentro de um edifício discreto.

 

Exposições e teatros paulistas

O percurso cultural pode ter início de forma convencional, mas eficaz: na zona central não faltam museus e espaços culturais. Na Avenida Paulista encontramos o Itaú Cultural (centro de divulgação, exposições e eventos) e o MASP — Museu de Arte de São Paulo, com um acervo de obras de artistas brasileiros e internacionais desde a antiguidade até a época contemporânea. Existem ainda espaços em que a função de museu e galeria se junta à de biblioteca e centro de divulgação: o Centro Cultural São Paulo e a Pinacoteca.

Outros espaços possuem abordagens e temáticas diferentes. Passando pelo Parque da Luz, podemos entrar na antiga estação de trens Júlio Prestes e visitar o Museu da Língua Portuguesa, uma grande instalação interativa e multimídia que explora a história e atualidade do português. Antigos edifícios como o Hospital Matarazzo são ocupados por exposições e galerias. São Paulo também recebe eventos de grande dimensão como a Bienal de São Paulo, a Feira Internacional de Arte e a Mostra Internacional de Cinema (o maior festival de cinema do Brasil).

Os aficionados do teatro e da dança podem ainda assistir a apresentações em espaços como o Teatro Alfa, o Teatro Municipal, o Teatro Fábrica, mas o roteiro não está completo sem o SESC (Serviço Social do Comércio) — uma rede de vários centros culturais espalhados por São Paulo, com uma grande importância na vida local e extensa programação de exposições, eventos culturais e educativos.

 

Sampa é um espetáculo

A maior cidade do Brasil não podia deixar de ser um bom lugar para quem gosta de música. A cena musical local cresceu e desenvolveu-se em torno de vários auditórios, palcos ao ar livre, salas de concertos e bares com música ao vivo. O SESC assume uma particular importância nesta dinâmica, com uma programação nos seus vários polos que inclui artistas de grande importância nacional e internacional. 

Na estação Júlio Prestes encontramos também a Sala São Paulo (base da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) e os fãs de ópera e música clássica também podem satisfazer os ouvidos no Theatro São Pedro. Mais ao sul, no grande Parque de Ibirapuera, ouvem-se outros sons — o Auditório do Ibirapuera, desenhado pelo grande arquiteto Oscar Niemeyer, recebe eventos como o Brasiljazzfest, maior festival internacional de jazz do país.

Quanto à chamada música popular, ela também tem uma casa aqui — ou várias. A congregação de fãs de pop/rock e indie dirige-se em massa ao festival Lollapalooza Brasil (Autódromo de Interlagos) e os membros da tribo heavy metal reúnem-se em torno de eventos como o Monsters of Rock (Arena Anhembi). Em outras partes da cidade, o rock, o hip-hop e a música alternativa e experimental estão vivos em várias salas e bares da Vila Madalena e Rua Augusta.

Por fim, é óbvio que em São Paulo podemos ouvir — e dançar — muita MPB, chorinho e samba nos “botecos” e recantos de bairros como Campinas, Vila Madalena e Pinheiros.
 

A arte vive na rua

Como dá para perceber, aqui é importante sair das galerias, bares e auditórios e passar para a rua, onde facilmente se entra na dinâmica cultural que dá energia a eventos como a Virada. Aos domingos, a Avenida Paulista fica parcialmente fechada ao trânsito, e as calçadas acolhem feiras de arte e antiguidades. Também nestes dias, o “Minhocão” (nome que os residentes dão ao Viaduto Presidente Costa e Silva) transforma-se em calçada para pedestres e palco de intervenções artísticas (o local está decorado com murais de vários artistas locais, e não é incomum assistir a peças de teatro representadas no próprio viaduto).
Para sentir de perto a energia das ruas paulistas, não deixe de visitar a Vila Madalena: repleta de artistas de rua, bares animados com música ao vivo, lojas e galerias de arte, este bairro onde o entretenimento popular se cruza com as vanguardas culturais é um chamariz para artistas, notívagos e curiosos. Ao chegar, passe pelo “Beco do Batman”, uma longa rua pedestre frequentada pela população jovem da cidade, onde a maioria das casas e edifícios estão decorados com pinturas murais e grafites de vários gêneros, e onde se sente o bater do coração cultural da cidade.

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